quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

... Myanmar

Comparo nossa viagem ao Sudeste Asiático com um mergulho em alto mar. No Vietnã, Laos, Camboja e Tailândia, estávamos com máscara e snorkel, nadando na superfície, observando a realidade de perto, mas sem tocá-la...
Em Myanmar (antiga Birmânia), a “coisa” é mais profunda! Visitar o país é como colocar um cilindro nas costas e mergulhar nas profundezas de uma cultura ainda forte e arraigada, com poucas influências ocidentais. Myanmar transporta os turistas num túnel do tempo para apresentar ao mundo um país ainda puro.


Posso gastar horas, dias, meses tentando narrar todas as nossas experiências aqui em menos de uma semana de viagem. Mas vou economizar palavras e deixar as imagens captadas pelo Renato falarem por mim! Nas próximas postagens, vai aí um resumo de Myanmar, que numa descrição simplicista, eu diria ser um país sem água, sem luz, sem celular, sem cartão de crédito, sem calças (!), sem multinacionais, sem ônibus... mas com muita criatividade e encanto!

... a thanaka

Protetor solar? Maquiagem? Ou adereço?


As mulheres de Myanmar têm sempre o rosto enfeitado com a Thanaka, uma pasta feita a partir da trituração da casca e do tronco de uma árvore de mesmo nome. Nas feiras, a Thanaka é vendida em toquinhos ou já em pó. Para tornar a “maquiagem” ainda mais especial, as mulheres fazem desenhos de folhas ou de bolinhas nas bochechas usando a pasta.





quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

... templos e mais templos

Para despedir da Tailândia, deixamos aqui um registro do maior tesouro de Bangkok: os infinitos templos budistas da cidade.












terça-feira, 22 de janeiro de 2013

... o encanto

O sol se põe com mais charme e encanto na Tailândia do que em qualquer outro canto do mundo!


O espetáculo acima faz parte do cotidiano da cidade de Sukhothai, no Norte do país, onde milhares de esculturas de Buda parecem abençoar o pôr-do-sol entre as ruínas de templos budistas.

... a roupa nova


Momento futilidade: quebrei o pacto de não comprar NADA nesta viagem e me dei de presente algumas roupas novas na Tailândia.
Uma saia de elefantinhos, algumas batas, uma pantalona, uma calça, um cinto, três blusas, um lenço e uma pulseira...
Para quem estava há oito meses com as mesmíssimas roupas (já em estado de putrefação! rsrsrs...), estou me sentindo uma nova mulher!
E o melhor: toda essa "esbanjação" não me custou nem 100 dólares! Tudo aqui na Tailândia é quase de graça!!!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

... a loucomoção

Chamar os meios de transporte na Tailândia de loucos e avacalhados seria até um elogio...









... o arroz do Gerson

O arroz do Gerson atende, na Tailândia, pelo nome de "sticky rice". Rsrsrs...
Essa coisa é tão grudenta que a panela de arroz poderia rolar barranco abaixo, em qualquer pescaria, sem cair um grão sequer no chão...



Gersão, me desculpe pela homenagem às avessas! Sei que cometo um pecado capital ao lembrar de um cozinheiro de mão cheia como você pelo único prato que deu errado, numa pescaria há mais de 20 anos! Rsrsrs...
Para me redimir, deixo aqui registrada a minha saudade dos seus deliciosos tira-gostos, como o pinto no ninho, a picanha recheada de mostarda e, claro, as pizzas caseiras... Huummm, deu água na boca!

... o Pelé

Apaixonados pelo futebol brasileiro estão em todos os cantos do mundo!
Vejam só o Pelé (legítimo Camisa 10) que encontramos perdido aqui na Tailândia:


domingo, 20 de janeiro de 2013

... o aniversário quarentão

Os 42 anos do Renato chegaram em clima de paz e tranquilidade.
Tiramos o dia na charmosa Sukhotai, cidade considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, para comemorar o aniversário entre...

... pedaladas





... espreguiçadas



... e escaladas


... o presente

Como presente de aniversário, o Renato ganhou um passaporte novinho em folha!



Esta é para tirar onda mesmo, pois o antigo passaporte dele esgotou as páginas... Também pudera! Elas estão até gordinhas com 73 carimbos e oito vistos... Por isso, fomos obrigados a tirar um novo passaporte na Embaixada do Brasil em Bangkok.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

... as mulheres-girafa

Cultura e tradição com um toque excêntrico e cruel!






Anéis de metal colocados no pescoço das integrantes da tribo Padaung, no Norte da Tailândia, as transformam em "mulheres-girafa". As bobinas começam a ser usadas pelas meninas aos 5 anos de idade e, a cada 3 anos, o colar é substituído por um novo com 3 novas voltas. Os anéis são tão pesados que comprimem os ossos da clavícula delas e a caixa toráxica, dando a impressão de que o pescoço se alonga.










Original de Myanmar (antiga Birmânia), a tribo vive num antigo campo de refugiados na cidade de Mae Hong Son, na Tailândia, desde a década de 1990, quando toda a etnia foi perseguida pelo regime militar de Myanmar.
As lendas envolvendo a tradição das mulheres-girafa são muitas. Alguns antropólogos defendem a teoria de que as bobinas eram uma forma de proteger as mulheres da escravidão, já que o acessório as tornaria menos atraentes para outras tribos. Outros pesquisadores apostam na ideia de que o colar era uma defesa aos ataques de tigre. Esses ferozes animais habitam a região de origem da tribo e há vários relatos de morte por ferimentos no pescoço.
E, por último, há a hipótese de que o colar seria uma punição para mulheres adúlteras e para as filhas nascidas dos relacionamentos proibidos...
Seja lá qual for a explicação para esse hábito, ver as mulheres-girafa é, ao mesmo tempo, assustador e fascinante!



Nós adoramos visitar a tribo! Ainda bem! Porque chegar até aqui não foi nada fácil.
Primeiro, foram 15 horas de ônibus de Bangkok a Mae Hong Son, numa estrada cheia de curvas. Depois, mais 30 minutos na garupa de um moto-táxi, sem capacete e cruzando exatos 20 trechos de rodovia alagada...



E, para completar, eu quase levo uma "trombada" de elefante na chegada à tribo! Fui fazer pose para o Renato e dei as costas para o gigante...