... a dor de cabeça

Não existe serviço bom neste mundo não, mas alguns são piores que os outros...
Vejam só a brutalidade desta modalidade de transporte no Nepal!

Uma tira de pano ou uma corda presa à cabeça dá suporte a um cesto de bambu onde as pessoas, na maioria das vezes mulheres, carregam quilos e mais quilos de pedras, lenha, folhas... Imaginem a dor de cabeça ao fim de um árduo dia de trabalho!

... a pureza

As montanhas do Himalaia jamais esbanjariam tanto charme não fosse a pureza das pessoas que vivem ao sopé da cordilheira. Simples vilarejos salpicados entre os picos de neve são lar de um povo educado, gentil e sorridente, pronto a saudar cada visitante que passa ali com o cumprimento mais bonito que já vimos na vida.
De mãos unidas na altura do peito e cabeça inclinada para baixo, os nepaleses dizem um tímido e respeitoso "namaste" a todos. Numa tradução simplista, "namaste" significa "olá", mas, de acordo com as tradições do Nepal, pode-se entender que a palavra quer dizer, literalmente, "eu saúdo o divino dentro de você".

... o Trairão do Nepal

E olha quem encontramos perdido, ou melhor, escornado no meio do Himalaia...

... o Trairão do Nepal!
A danada da cachaça faz estrago em qualquer lugar do mundo!!!

... o trekking no Himalaia

Os picos nevados do Himalaia têm poderes sobrenaturais! Eles foram capazes de espantar nossa preguiça diante de longas caminhadas e fizemos um inesquecível trekking pela cordilheira conhecida como teto do mundo por abrigar os montes mais altos do planeta, entre eles o Everest.
O cenário do nosso trekking foi o Annapurna Range, nos arredores da cidade de Pokhara, no Nepal.

Em dois dias, caminhamos pouco mais de 30 quilômetros de subiiiiidas e desciiiiidas. No primeiro dia, foram 9 horas de andanças por estreitas e íngremes trilhas até chegarmos a um acampamento na base das montanhas.

Passamos a noite neste acampamento-base, conhecido como Australian Camp, e quase congelamos. A temperatura chegou perto de 0 na madrugada e, da janela do nosso quarto, podíamos contemplar o branco da neve nas montanhas. O segundo dia foi mais "light", com 8 horas de caminhada morro-abaixo.

A parte mais gratificante do trekking foi o entardecer no acampamento-base. Durante o espetáculo do pôr-do-sol, a lua cheia decidiu roubar a cena! Prateada e gigante, ela nasceu no meio da cordilheira...

Amamos o passeio e já elegemos o Himalaia como uma das paisagens mais lindas que vimos nessa viagem!

E grande parte do sucesso dessa experiência, nós devemos ao Surya, guia super companheiro que nos acompanhou nesta jornada. Valeu, Surya! Dhanyabad!

... o berço de Buda

Chega de Índia! Recarregamos as baterias para cruzar a fronteira e, a partir de agora, curtir o Nepal!

Começamos nossa jornada no país com uma visita à cidade natal de Buda. Lumbini é um lugar pacato, sem grandes atrativos, onde se vê apenas o santuário erguido no local do nascimento de Buda e alguns monastérios.

Nada de mais... não fossem as boas gargalhadas que demos no cacareco de ônibus que nos levou a Lumbini...

... e o "caminhão" de entrega de Coca-Cola!

Sei que você vai gostar dessa, Henrique! E certamente vai concordar comigo: não importa se vem de bicicleta, a pé ou a cavalo... o importante é ter Coca-Cola! E gelada, por favor!

... a triste conclusão

Saímos da Índia com uma triste conclusão: dos quase 50 países que já visitamos, esse é o único que não queremos voltar nunca mais. Infelizmente!

A cultura é impressionante, os monumentos são lindos e grandiosos, mas... a Índia não tem nenhum charme e encanto!

As belezas de tudo o que vimos aqui não foram capazes de ofuscar a sujeira do país, a falta de educação dos indianos, a corrupção para tudo (até mesmo para comprar uma simples passagem de trem) e as milhares de tentativas de extorsão. Na Índia, o turista não é visto como uma pessoa, e sim como um cifrão pronto a ser roubado. Uma pena!

... Gandhi

Impossível visitar a Índia sem ser tocado pela emocionante história de uma das maiores figuras do século 20: Mahatma Gandhi. O homem que pregou a simplicidade e a não-violência e deu a vida na luta pela independência do país é um ícone cultuado por todas as partes.

Nós visitamos o Memorial de Gandhi, construído em Nova Delhi, no palacete onde ele foi assassinado a tiros, em 1948, por um fanático hindu. Ficamos arrepiados ao ver o quarto em que Gandhi passou os últimos dias de vida e contemplar objetos pessoais, como os óculos, livros, sandálias.