sábado, 24 de agosto de 2013

... a travessia das 7 quedas

Riscamos a palavra “preguiça” do nosso vocabulário e encaramos a maior trilha da Chapada dos Veadeiros. Em dois dias de caminhada, percorremos um total de 22 quilômetros por entre cânions, travessia de rios e lindos campos de cerrado. E, na chegada, uma bela cachoeira para passarmos a noite acampados.
A Travessia das Sete Quedas exige, além de preparo físico, um prévio cadastramento no Instituto Chico Mendes (órgão do Ibama responsável pela conservação do parque). Aceita-se um número máximo de 13 caminhantes no percurso, mas nós escolhemos uma data em que não havia mais ninguém cadastrado. Portanto, fomos só eu e Renato nessa aventura inesquecível!
Segue um passo-a-passo da expedição:
6h20 – Início da caminhada na portaria do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, no distrito de São Jorge, na cidade de Alto Paraíso de Goiás. Já deu para ver que pulamos da cama cedo, empolgados com a travessia.





7h50 – Visita ao primeiro cânion. Vontade de nadar, mas a temperatura da água a essa hora da manhã nos desencorajou.



9h – Visita ao segundo cânion. Hora de refrescar o rosto e matar a sede.




9h05 – Início do percurso oficial da Travessia das Sete Quedas. A partir desse ponto, só seguem os caminhantes cadastrados.


10h – Caminhada às margens do Rio Preto. Pelo suor nas costas do Renato pode-se concluir o próximo capítulo: banho nas águas geladas! (ausência de fotos explicada pela ausência de trajes de banho! Rsrsrs...)




11h50 – Mudança na paisagem. Deixamos para trás árvores altas à margem do rio e entramos numa área de campos do cerrado. Trocando em miúdos: nenhuma sombra no sol do meio-dia.


13h12 – Água à vista! Lá no fundo da paisagem, o zoom da câmera captou uma cachoeira. Renova-se o pique!


13h20 – Pedras, pedras e mais pedras surgem à nossa frente.


13h30 – Exaustos, chegamos na área de camping. Deixiamos as bagagens e fomos para a tão sonhada água.



E, por fim, o mais esperado: a Cachoeira das Sete Quedas!



17h40 – No pôr-do-sol, fizemos o último e mais reforçado lanche do dia e montamos a barraca para encarar a noite. Notem que eu disse “encarar” e não dormir... A noite de lua cheia foi maravilhosa, mas o frio, o vento e o nojento do nosso colchão inflável (de solteiro!) não nos deixaram descansar.




6 comentários:

  1. Ahhh uma verdadeira trilha com tudo que tem direito!

    Não era justamente as 10hrs que o Google Maps ia atualizar as imagens de satelite dele dessa região?! husahusahushua

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  2. vocês têm muiiiiiita coragem!beijos da vó Dani.

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  3. Ó Toméia! aqui em casa tem água quente, luz, televisão, vaga na garagem, cobertor, edredon cheirando confort! Mas, você não quer! hehehehe......Frio, cachoeira, caminhada, suor, chão duro,poeira, é muito melhor! Depende da companhia! kkkkk....Falar nisso, manda meus beijinhos pro Renato!

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  4. Ah! Esqueci de comentar: FOTOS LIIIIIIINDAS!

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  5. Grória, morri de rir com o comentário da sua mãe. Mãe é tudo igual, né?

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    1. Foi ciúme não, viu, Fê! Foi inveja! kkkkkk... Inveja"branca", aquela inofensiva......

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