segunda-feira, 13 de agosto de 2012

... o trem

Finalmente entendi a função de um guarda-pó, artigo tão presente nas histórias da minha vó Yára sobre antigas viagens de Itaúna para Belo Horizonte.
Se eu e Renato tivéssemos um bom e velho acessório desse aqui no Egito, certamente estaríamos mais felizes e mais limpos. Rsrsrs! Fizemos uma viagem de 13 horas, de Luxor para Alexandria, num trem de primeira classe, com ar-condicionado, poltronas largas e reclináveis... na maior metideza.
Mas vocês não conseguem imaginar o tanto de poeira que entrava no vagão por uma minúscula fresta existente no vidro. De tempos em tempos, precisávamos dar uma faxina nos encostos de braço e no apoio da janela para dar uma melhorada na situação. A sorte é que o Renato tinha uma camiseta bem surrada para ser usada como espanador de pó.
Mas essa não foi a única função da pobre camiseta... Ela também foi útil para matar as moscas que invadiam o trem em cada parada. Já deu para ver que a primeira classe egípcia é uma esculhambação total, né?!
 Apesar desses detalhes, a viagem vale a pena pelas paisagens e pelos exóticos egípcios que entram e saem do trem durante o percurso.










Um comentário:

  1. É Toméia, apesar da poeira e do cheiro nem tão agradável, vendo o sorriso da mulher de burca e o seu, a gente acredita nas crenças das pessoas. Não foi no Egito, que, ao sentirem um templo ameaçado, eles transportaram pedra por pedra, e o reconstruíram em outro lugar? Em Luxor? A fé remove montanhas, ou os homens removem montanhas em nome da fé. Dá no mesmo!

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