Prepare um pacotinho de lenços e pelo menos dois comprimidos de Dramin para visitar Auschwitz. Certamente, você não vai conseguir conter as lágrimas e seu estômago dará voltas e mais voltas ao percorrer o mais famoso campo de concentração do mundo, situado a poucos quilômetros da cidade de Cracóvia, na Polônia.
Construído pelos nazistas na década de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, Auschwitz foi palco do extermínio de mais de 1,5 milhão de judeus. Na visita, o mais chocante é a realidade nua a crua ainda viva ali nas câmaras de gás, fornos de incineração dos corpos, muros de execução, guilhotinas e prisões.
Ao percorrer esses espaços, cenas de filmes famosos, como A Lista de Schindler, A Vida é Bela e Olga, ficam rondando a sua cabeça e você tem a dimensão exata da dor e do sofrimento de homens, mulheres e crianças que chegaram ali amontoados em vagões para serem escravizados, servirem de cobaias para experimentos médicos ou serem friamente executados.
Tudo isso te choca e arrepia. Mas o mais emocionante mesmo é o silêncio dos visitantes ao percorrerem o campo de concentração. Diante dos lugares mais emblemáticos, não se ouve um pio sequer. Esse silêncio só é quebrado em alguns momentos pelas orações e cantos de centenas de jovens que, com a bandeira de Israel amarrada nas costas, prestam homenagens a seus avós, tios e outros antepassados mortos em Auschwitz.
Diante de cenas tão marcantes, uma pergunta me parece inevitável: será que há limites para a crueldade humana?
Na falta de um resposta, deixo para os leitores a frase estampada num monumento do campo de concentração polonês:
"Que este lugar, onde os nazistas exterminaram 1 milhão e meio de homens, mulheres e crianças, a maior parte judeus de vários países da Europa, seja para sempre, para toda a humanidade, um grito de desespero e um sinal."
Construído pelos nazistas na década de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, Auschwitz foi palco do extermínio de mais de 1,5 milhão de judeus. Na visita, o mais chocante é a realidade nua a crua ainda viva ali nas câmaras de gás, fornos de incineração dos corpos, muros de execução, guilhotinas e prisões.
Ao percorrer esses espaços, cenas de filmes famosos, como A Lista de Schindler, A Vida é Bela e Olga, ficam rondando a sua cabeça e você tem a dimensão exata da dor e do sofrimento de homens, mulheres e crianças que chegaram ali amontoados em vagões para serem escravizados, servirem de cobaias para experimentos médicos ou serem friamente executados.
Tudo isso te choca e arrepia. Mas o mais emocionante mesmo é o silêncio dos visitantes ao percorrerem o campo de concentração. Diante dos lugares mais emblemáticos, não se ouve um pio sequer. Esse silêncio só é quebrado em alguns momentos pelas orações e cantos de centenas de jovens que, com a bandeira de Israel amarrada nas costas, prestam homenagens a seus avós, tios e outros antepassados mortos em Auschwitz.
Diante de cenas tão marcantes, uma pergunta me parece inevitável: será que há limites para a crueldade humana?
Na falta de um resposta, deixo para os leitores a frase estampada num monumento do campo de concentração polonês:
"Que este lugar, onde os nazistas exterminaram 1 milhão e meio de homens, mulheres e crianças, a maior parte judeus de vários países da Europa, seja para sempre, para toda a humanidade, um grito de desespero e um sinal."
Glória,
ResponderExcluirMinha filha Gabriela morou um ano em Berlim, em intercâmbio e visitou este lugar. Tou até assustado com a semelhança entre o que você escreveu descrevendo suas emoções com o que ela falou ao telefone comigo e Andréia pouco mais de uma hora após sair de lá. Choro, enjoo, filmes, livros e vontade de chorar danada, nó no pescoço. E ela teve pesadelos com o lugar algumas vezes. É um lugar que não quero conhecer, quero não. Já conheci pela Gabi e agora por você e seu marido.
Tou gostando muito de acompanhar esta viagem. Um abraço pros dois aí, sucesso, saúde e paz.
Angelo Matos
Toméia, é difícil imaginar coisas como essas. O horror que aconteceu nesses chamados "campos de concentração", extrapolou os campos, se espalhou pelo mundo afora. Pior ainda é imaginar, que a humanidade precise de TAMANHO grito de desepero, para dar o sinal. Se até hoje, o homem não percebeu que o que vai salvá-lo, antes da tecnologia, da fibra ótica, do petróleo, do dinheiro, é a solidariedade, muitos gritos de dor ainda hão de ecoar. :-((.
ResponderExcluirÉ Renato! Aquela pinguela (Quem vai saber o que é pinguela???) que a gente constrói pra atravessar o rio e ir na casa do vizinho, de fragilidade não tem nada. Tem mais poder e estrutura que as muralhas da China, os muros de Berlim e esses monumentos de Auschwits. Porém, estes, devem ser conservados, pra deixar pra eternidade, a mostra do tamanho da cagada!
ResponderExcluirNem assim o homem compreende que conversando a gente se entende,e pode resolver muitos problemas sem violencia e crueldade.Vó Dani.
ResponderExcluirPosso tentar imaginar o quanto "ruim" deve ser entrar ai! Que os não-fotógrafos não me entendam errado mas excelentes composições das fotos! Principalmente a primeira!
ResponderExcluir....lhe confesso nao consigo responder sua pergunta...Nem quero responder. Sabe porque? Por que, quero sonhar, quero estar bem, quero estar em paz e quero sentir que há no mundo gente como aquelas que encontramos na praçinha da estaçao ou as grandes Maria ou Zé que vive na "berada" do rio Sao Joao, gente de bondade que nao imagina que existe o lado de cá, assim que nunca passou tal lugar em suas cabeças... Gogoia! as veces me pergunto como amador da Ciencia o Bicho homem é bicho? Enfim, tomo a resposta de sua pergunta como o silência que você e Renato viveu...Profundo. Duro...
ResponderExcluirBeijao a vocês !!! Enorme, tao grande como o Oceano e o troçinho de continente que nos separa de nossa Praçinha da Estaçao!
Inimaginavel!!!Ao ver as fotos o que me vem à cabeça é um grito mudo. Um grito que fica entalado na garganta. Vergonha, medo...
ResponderExcluirEi Gogóia! Desejamos a você neste dia especial muitas felicidades, muita saúde, paz e felicidades!!! Parabéns!!! Que Deus te proteja sempre! Abração!!! Adriana, Darlley e Humberto!
ResponderExcluirGogoia hoje estou com mais tempo para ler os seus post´s. Estou adorando.
ResponderExcluirEstive na Polônia em setembro e me apaixonei por este país. Quanto a Auschwitz chorei tanto que mal conseguia andar.
Beijos