Juro que escrevo esta postagem despida de toda a maldade e a ironia que minha afiada língua costuma apresentar.
Passeando pelo Centro de Luxor, eu e Renato temos a exata sensação de termos entrado numa máquina do tempo. Parece que a cidade está estacionada no início do século passado, com toda a magia e também toda a escassez de infraestrutura que isso possa representar. Charmosas carruagens desfilam pelas ruas de terra batida; bazares de temperos e especiarias movimentam uma multidão de árabes com suas roupas típicas; e frutas, verduras, carnes e peixes são vendidos em bancas improvisadas no meio da rua, misturados a roupas e sapatos.
Mas o que mais me chocou foi a simplicidade de um parque de diversões montado na praça principal da cidade. Não tenho palavras para descrever a pobreza dos brinquedos! Uma roda “gigante”, de 3 metros de altura, é movida por um homem através de uma manivela. Um carrossel, com cavalinhos de madeira e a pintura toda descascada, também funciona a mão. E os balanços são barquinhos de metal todos enferrujados disputados pelos egípcios. E, para completar, a decoração é feita com lâmpadas coloridas que, se não estão queimadas, estão tão empoeiradas que não conseguem brilhar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário