Estamos em Bali. Mas não esperem, pelo menos por enquanto, pelas fotos de praias paradisíacas que fazem a fama da mais badalada ilha da Indonésia. Nós nos demos ao luxo de deixar o litoral para depois e decidimos explorar primeiro a maior riqueza de Bali: a cultura.
Os rituais, a música, os templos, os cheiros, a arquitetura, as comidas... essa excêntrica mistura faz da ilha um lugar mágico. Alugamos uma moto (tipo uma lambreta) para percorrer o interior de Bali e, em cinco dias de andanças, ainda não cansamos de nos surpreender com tanta diversidade e loucura!
O primeiro impacto foi a arquitetura típica da ilha e foi difícil aprender a diferenciar uma casa de um templo. Depois de algumas conversas, descobrimos que, de acordo com os preceitos do hinduísmo balinês, religião predominante aqui, todo lar tem um templo próprio. E não é um altarzinho não. É um templo de verdade, com esculturas, espaço para orações, cultos e cerimônias. Essa complexa estrutura ocupa toda a frente da casa e, nos fundos, estão os quartos. Os balineses constroem vários cômodos, a maioria sem paredes (só com quatro pilastras e um telhado por cima), e dormem ali na maior simplicidade do mundo.
Os templos são marcados por uma estrutura gigantesca para as cerimônias coletivas. Mas, na prática, observamos que o maior diferencial entre uma casa e um templo é que os lares estão sempre de portas abertas e os moradores te recebem e te convidam para entrar com um sorriso. Já nos templos, crescem o olho no seu dinheiro! Um saco! Cobram ingresso, estacionamento, aluguel do sarongue obrigatório para a visita e ainda te obrigam a contratar um guia para falar na sua cabeça um inglês incompreensível. Apesar das chateações, a beleza dos templos vale a visita.
Huuummm, Toméia, que lugar maravilhoso! Eu não esperei a exuberância das praias, que, você bem sabe, não são a "minha praia"! hehehe... Esse seria o lugar em que eu gostaria de me encontrar com vocês. Enquanto isso, fico admirando, além de tudo, a originalidade de vocês: já teve trem de primeira, de última, barco, motorhome, agora uma lambreta. Nave espacial é mais caro, mas disco voador, dependendo das negociações (ou abdução), pode sair de graça.
ResponderExcluirSe precisar de nave espacial, tem um amigo meu que diz já ter sido abduzido e tem contato com os E.T.s: Marcinei Gaia! kkkkkkkk .. se precisar peço ele pra entrar em contato com vocês directo da Rua Parreiras! Ah, já chega desse trem aí também, podem voltar que tão perdendo muita coisa aqui e a gente perdendo dois grandes companheiros...
ResponderExcluirPerdendo,nada!! A gente tá ganhando é tempo, pra quando eles voltarem, a gente vai tá afiadinho!!! hehehe
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