Mesmo sem ter mais um motorhome, continuamos a dormir dentro do carro. É isso mesmo! Pobreza e pão-duragem total!
Fomos obrigados a abrir mão de uma confortável cama durante dois dias de visita ao Uluru para não falirmos. Rsrsrs... Êta lugar caro! Só para vocês terem uma ideia, a opção de hospedagem mais barata disponível por aqui é alugar uma cama, pelo preço de 160 dólares australianos, num quarto compartilhado com outras três pessoas e sem banheiro privativo. Em outras palavras, eu e Renato teríamos que pagar 320 dólares australianos por noite (quase R$ 700) para dormir com mais dois estranhos no ninho.
Aí, apelamos! Alugamos um carro por 40 dólares e pagamos outros 40 para estacioná-lo num camping e ter acesso a banheiro, ducha e cozinha. Fizemos uma boa economia, mas foi duro dormir no porta-malas do “nosso” Mitsubishi ASX.
Olha aí eu dirigindo, pela mão inglesa, o nosso quarto!
A parte mais interessante do camping de Uluru é a cozinha. À noite, o espaço se transforma em ponto de encontro de todos os hóspedes e foi onde tivemos a maior afinidade com os demais viajantes ao longo desta aventura. Pessoas maduras, interessantes, de todos os cantos do mundo, cozinhando juntas e dando dicas bacanas de viagem.
Estes dois casais, um australiano e outro sueco, foram os mais divertidos. Aliás, aproveito a deixa para fazer um registro: encontrar australianos bacanas é a tarefa mais fácil do mundo. Não tenho dúvidas ao afirmar que este é o povo mais educado, gentil e prestativo que já conhecemos nessas andanças pelo mundo.
E eles fizeram muito piada conosco ao ver nosso esforço para matar a saudade de comer arroz. Sem ter uma panela adequada para cozinhá-lo, o Renato improvisou esta aí com papel alumínio (pobreza de novo! Rsrsrs...).
Meio confuso, não? Viajar na casa, morar no carro, dirigir e estacionar o quarto, andar e correr, não PELA casa, mas NA casa! rsrsrs...
ResponderExcluirE confesso que não estou com peninha "da pobreza" de vocês não! Quantas pessoas não dariam uma fortuna para estarem na mesma pobreza!?
Ah! Ia me esquecendo: e pra isso, não basta ter dinheiro e fortuna não! Há que se ter, antes de tudo, coragem e amor. Isso não é pra qualquer um.
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