segunda-feira, 29 de outubro de 2012

... a sorte

Ainda não sabemos explicar como chegamos às cavernas de Dazu. Se estivéssemos escrevendo um guia de viagem, estaríamos ferrados! Rsrsrs...
Primeiro, procuramos algumas informações na internet e descobrimos que era preciso tomar um ônibus de Chongqing para Dazu (170 quilômetros) e, em seguida, pegar uma van até a entrada do parque das cavernas (mais 30 quilômetros). Mas, nos guias, não estava previsto que ficaríamos presos num congestionamento na estrada por mais de uma hora e nem que o ônibus estragaria no meio do caminho, atrasando em mais de três horas o passeio. Também não havia referência nenhuma ao fato de o ônibus não entrar na rodoviária de Dazu, deixando os viajantes perdidos no meio da cidade. E para completar o festival de imprevistos, ninguém falava um “A” em inglês!
Mas como nossos anjos da guarda estavam de plantão (graças a Deus), deu tudo certo. Na ida, mostramos uma foto das cavernas para um rapaz que viajava ao nosso lado no ônibus e ele, na maior boa vontade, se levantou da poltrona e, falando alto, fez uma enquete para descobrir quem estava indo para os lados de Dazu. Depois de alguns minutos de conversa com os demais passageiros, ele nos apontou uma senhora que deveríamos seguir até o destino final. Sem nenhuma certeza de que estávamos na direção certa, acompanhamos a tal mulher ao descermos do ônibus, dividimos um táxi com ela e chegamos às cavernas.
Na volta, outra sorte divina! Entramos na única van estacionada na saída do parque com a esperança de ela ir até Dazu. No meio do caminho, descobrimos ali uma tailandesa que falava um pouco de chinês e de inglês e, além de nos indicar o ponto de descida, ela nos orientou na compra da passagem de ônibus até Chongqing. Três horas depois desembarcamos na cidade onde estávamos hospedados, mas, para nossa surpresa, o ônibus também parou fora da rodoviária e ficamos perdidos no meio de um monte de viadutos. Foi aí que caiu do céu um francês, que já havia morado na China e conhecia aquele lugar, para nos guiar até um outro ônibus que nos deixou na porta de uma estação de metrô.
Portanto, se tivermos que dar uma dica de viagem para alguém interessado em conhecer as Cavernas de Dazu, eu diria: acenda um incenso para Buda e reze para o seu anjo da guarda colocarem pessoas bacanas no seu caminho para que você chegue até lá!

Um comentário:

  1. Você não pode esquecer que, além do incenso, tem sempre uma vela acesa na casa da vovó pra iluminar o seu caminho e uma caixa de palitos de fósforos, pra manter abertos os olhos do anjo da guarda de plantão. Ainda bem que o banco de reservas está sempre em forma.heheh...

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