quarta-feira, 25 de julho de 2012

... a revolta

Hoje, conversamos horas e horas com uma jornalista sueca que vive no Cairo e ela confirmou nossas principais suspeitas para a péssima impressão que tivemos da capital do Egito. Assim como a Yeyé o Tio Hudson disseram, o país, que nunca foi dos mais ricos, está sofrendo as pesadas consequências da revolução que ficou conhecida como Primavera Árabe.
A falta de infraestrutura é resultado da ausência de um governo formal durante o último ano inteiro. Com a queda da ditadura de Mubarak, o país ficou sem Polícia, sem fiscalização nas ruas e vários órgãos administrativos pararam de funcionar. O caos se instalou completamente, os camelôs tomaram as vias públicas e, claro, os turistas desapareceram.
Lamentamos a situação degradante de abandono na qual o país se encontra. Até mesmo o precioso Museu Egípcio, com múmias, tesouros e outras relíquias dos faraós, mais parece um depósito de peças. A famosa Praça Tahrir assusta com a imagem do prédio-sede do partido do ex-presidente incendiado e abandonado.


E, para vocês não dizerem que estou exagerando, olhem a fachada do nosso hotel no Cairo. (Confesso que estou com vergonha de publicar isso!)


Agora digam se não é vergonhoso? Só para uma comparação, coloco aqui uma imagem do hotel em que acabamos de nos hospedar em Israel... Deu para sentir a diferença???


Como admiradores da riqueza histórica e cultural do Egito, torcemos para que o país se recupere logo e possa abrir novamente as portas para o turismo.

Um comentário:

  1. É o que eu sempre digo, Toméia: "Se contra a força não há resistência, contra a pobreza também não!" :-(((

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